Segundo a agência Lusa, dezenas de peixes apareceram mortos nos últimos dias na albufeira de Santa Águeda, em Castelo Branco, e a água apresenta uma coloração verde e um “cheiro forte”, alertou hoje à agência Lusa um dirigente da Quercus.
“A situação é de dezenas de peixes mortos e a água tem um cheiro nauseabundo e coloração verde, putrefacta. Além dos peixes, havia também pequenos animais e insetos [mortos]. Não era só peixes. Há ali claramente um problema na água, havia uma série de animais mortos junto à margem e tudo concentrado próximo de um cerejal”, explicou Samuel Infante, da Quercus.
O ambientalista sublinha que a situação na albufeira de Santa Águeda é “grave” e pode por em causa a saúde pública, além da questão ambiental. “Estamos a falar [abastecimento público] de parte do concelho do Fundão, Castelo Branco, Vila Velha de Ródão e Idanha-a-Nova”, alertou.
Samuel Infante tece ainda duras críticas à atuação das autoridades, sobretudo à Agência Portuguesa do Ambiente (APA), cuja responsável tentou contactar na terça-feira, sem sucesso.
À Lusa, fonte do Comando Territorial de Castelo Branco da GNR explicou que esta é uma situação recorrente todos os anos por esta altura. Têm sido elaborados diversos relatórios, não há autos de contraordenação, não há infrações. Não se tem verificado”, disse. A mesma fonte disse que à Lusa que a APA vai fazer a recolha dos peixes mortos, sem especificar a hora a que vai acontecer.
Notícia com Lusa
Foto: Diário Digital, Castelo Branco