Segundo o Instituto Bruegel, um grupo de estudos europeu especializado na análise económica das políticas europeias, de acordo com uma avaliação preliminar, Portugal é dos países onde a componente ambiental tem menos peso nas escolhas dos projetos a executar com o dinheiro do fundo de recuperação europeu.
Na comparação feita aos investimentos propostos nos Planos de Recuperação e Resiliência (PRR) já entregues por 14 Estados-membros para a transição ambiental, o Plano apresentado pelo Governo português aparece em último lugar. No nosso país, os investimentos nesta área pesarão apenas 24,4% do plano global de 16,6 mil milhões de euros.
O peso de 24,4% dos projetos nesta área divide-se entre o 1.º pilar (ambiente) com 9,5% do total, o 1.º e o 3.º (crescimento sustentável) com 12,57% e o 1.º e o 5.º (saúde e resiliência) com 2,34%