Sorolla no Museu Nacional de Arte Antiga, até 31 de março

Exposição organizada em parceria com o Museo Sorolla, Madrid, e comissariada por Carmen Pena, irá reunir 118 pinturas de Joaquín Sorolla y Bastida (Valência, 1863 – Cercedilla, 1923) pertencentes à coleção daquele Museu e outras provenientes de coleções particulares de Espanha.
Trata-se de uma versão aumentada e enriquecida da exposição de 2016, SOROLLA TIERRA ADENTRO, que, em Madrid, mostrou como Sorolla deu a conhecer novas versões das diversas paisagens espanholas, dotando-as de um novo sentido e significado.

Predominam na mostra as paisagens que o mestre espanhol do «ar livre» e da «luz intensa» executou nas suas viagens pela Espanha da viragem dos século XIX para o século XX, desde a sua Valência natal até ao País Basco e à Andaluzia, participando num movimento cultural que buscava uma outra imagem do país, alheada da representação historicista de glórias passadas e encontrando-a na pura paisagem, tanto das regiões da periferia peninsular quanto nos campos da Mancha ou de Castela e seus monumentos.

Sorolla – Auto-retrato

A seleção de peças contempla também algumas pinturas fundamentais da sua «imagem de marca»: as cenas de beira-mar em praias do Levante, com as brincadeiras estivais de crianças e jovens veraneantes e a faina dos pescadores das costas de Valência.

Sorolla é um dos grandes vultos da pintura moderna europeia e continua a ser muito mal conhecido em Portugal. Esta é uma oportunidade para se contactar com um núcleo fundamental da sua obra, antes mesmo da grande exposição antológica que a National Gallery de Londres prepara para a Primavera de 2019.

Texto da Comissária da Exposição, Carmen Pena, extraído da página do Museu Nacional de Arte Antiga

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