Nas eleições europeias do passado domingo, o Bloco de Esquerda duplicou a sua representação no Parlamento Europeu, passando de um para dois deputados. Passou dos 4,56% e 149.610 votos, alcançados em 2014, para 9,82%, correspondente a 325.423 votos. Em vários concelhos do país, o Bloco de Esquerda foi mesmo a segunda força política mais votada.
Na noite eleitoral Marisa Matias comentou o reforço da presença do Bloco no Parlamento Europeu, reiterando o compromisso de que “vamos usar cada um desses votos para respondermos à emergência climática, para lutarmos pelo emprego com direitos, para defendermos as pensões, para defendermos os serviços públicos”.
“Creio que as pessoas reconhecem quer o trabalho que o Bloco fez no Parlamento Europeu” como o “trabalho que o Bloco aqui fez para defender os seus salários, as suas pensões, para defender os serviços públicos, é isso que as pessoas reconhecem quando veem o Bloco de Esquerda”.
Marisa Matias destacou também que foi o Bloco a trazer temas europeus para esta campanha e reiterou que “não há distinção entre política europeia e política nacional porque elas acabam por se cruzar”.
Para Marisa, “o Bloco de Esquerda será e foi sempre a força que trava a política da extrema-direita e a política do ódio” e disse acreditar “que este resultado mostra que não é com políticas liberais que têm destruído a Europa que nós conseguimos travar a extrema-direita”. “ Nós travamos a extrema-direita defendendo as pessoas, as suas dificuldades, lutando contra essas dificuldades e dando respostas aos seus problemas”, concretizou.
“O Bloco de Esquerda faz sempre o seu trabalho na defesa de quem mais necessita, ao lado de quem mais necessita, e isso não muda, volto a dizer, seja para o Parlamento Europeu, seja a nível nacional, seja nos municípios e por isso, é esse o trabalho que fazemos. Eu creio que é esse o trabalho que dá confiança às pessoas”, concluiu.
Informação com esquerda.net
Foto de Paula Nunes