Segundo notícia da LUSA, até ao final de novembro, Portugal terá uma fragata no “maior exercício de sempre da NATO, o Trident Juncture 18, a decorrer na Noruega entre Outubro e Novembro, com a participação dos países aliados e os parceiros Finlândia e Suécia, num total de 30 países e 40.000 participantes “
A despesa com tal exercício não contempla, infelizmente, o investimento na nossa “marinha” de transporte de passageiros na travessia do Tejo entre Lisboa e a Margem Sul. Segundo notícias recentes, os passageiros são obrigados muitas vezes a esperar mais de uma hora para poderem ir para os seus empregos ou regressar a casa. As frotas da Transtejo e da Softlusa têm os cacilheiros e os catamarans no estaleiro, por falta de investimento.
Os cidadãos têm o direito de exigir saber quanto vão pagar pela participação nacional no “maior exercício de sempre da NATO”, para poderem decidir se vale mesmo a pena darem o seu aval a tais despesas. Os cidadãos têm o direito de saber se querem pagar manobras militares que visam assustar Putin, indivíduo que não lhes fez mal nenhum, ou se preferem que esses vultuosos montantes sejam aplicados, por exemplo, para lhes assegurar um quotidiano com mais tranquilidade e segurança, na travessia do Tejo.