Dia Internacional Contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia

“Muitas pessoas LGBTI continuam a viver na sombra, com medo de serem ridicularizadas, discriminadas ou mesmo atacadas. Embora alguns países tenham promovido a igualdade LGBTI, as conclusões da nossa pesquisa mostram que, em geral, houve muito pouco progresso real, deixando muitas pessoas LGBTI vulneráveis. “, disse Michael O’Flaherty, chefe da Agência Europeia de Direitos Fundamentais, a propósito de um estudo, intitulado ‘Um longo caminho a percorrer para a igualdade LGBTI’, revelado esta semana e que tem por base 140 mil entrevistas.

A 17 de Maio de 2016. para assinalar pela primeira vez o Dia Internacional Contra a Homofobia, a Transfobia e a Bifobia, a bandeira arco íris foi hasteada na Câmara Municipal de Lisboa.

A agência europeia recomendou aos países que criassem uma cultura de tolerância zero à violência contra a comunidade LGBTI e ajudassem as autoridades a promover o respeito “em locais como escolas, escritórios e espaços públicos” para que as pessoas não precisem se esconder.

Ainda existem vários países da UE que não reconhecem o casamento gay ou uniões civis, incluindo a Bulgária, Roménia, Hungria, Lituânia, Letónia, Eslováquia e Polónia.

O direito ao casamento gay é alcançado em Portugal, em 2010, tendo sido depois conquistado o direito à adoção e à autodeterminação de género. Os movimentos contra a discriminação das pessoas LGBTI tiveram papel determinante para que a Assembleia da República tivesse dado esses passos civilizacionais. As conquistas na lei são importantes, mas  a luta social contra a descriminação e a violência têm de continuar.

Deixe um comentário