Dia 21 em Sines trabalhadores fazem marcha pelo emprego

Trabalhadores de diversas instalações industriais do concelho de Sines, como a Petrogal, a Repsol e o Porto de Sines,  exigem o fim dos despedimentos, melhores condições de trabalho e medidas para combater a precariedade laboral. Decidiram em plenário, realizado no início da semana, exigir respostas do Governo e intervenção da Câmara para parar os despedimentos de várias centenas de trabalhadores com vínculos precários no complexo industrial. Foi decidido realizar uma marcha pelo emprego, nas ruas de Sines, no próximo dia 21.

No comunicado da Federação Intersindical Fiequimetal, é referido que o plenário decorreu respeitando as devidas  regras sanitárias e  foi “muito marcado pela urgência de medidas, por parte do Governo e também da Câmara Municipal de Sines (no quadro das suas competências e como porta-voz junto de outras instâncias) para responder às centenas de despedimentos já concretizados, que estão a provocar uma calamidade social na região.”

A par de medidas para salvaguarda do emprego e da economia, os trabalhadores e o seu sindicato exigem que seja assegurado o acesso ao subsídio de desemprego por parte de todos os que perderam o posto de trabalho.

O SITE Sul, Sindicato das Indústrias Transformadoras/CGTP, lembra que, no início da crise desencadeada pelas respostas à covid-19, alertou as autoridades para “a calamidade social que representaria o despedimento de centenas de trabalhadores, tendo sido contabilizados cerca de 600, mas são muitos mais. O Centro de Emprego de Sines registou um aumento, sem precedentes, de 700 pedidos de emprego, porém haverá muitos mais, que nem sequer terão direito a subsídio de desemprego.”

Em breve será divulgada a forma como irá ser organizada a Marcha pelo Emprego em Sines.

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