Demissão não é o caminho da luta pela mudança

25 aderentes, na sua maioria ligados à Moção M da última Convenção, apresentaram publicamente uma carta coletiva de demissão do Bloco.   Entre outros/as, subscrevem a carta Elisabete Figueiredo, Isabel Louçã, Irina Castro, João Carlos Louçã, Ricardo Cabral Fernandes ou Sérgio Vitorino.

Acusam o Bloco de ter entrado num caminho de “institucionalização” com uma “progressiva ausência de pensamento crítico acompanhada pela hostilização da divergência interna”.

Consideram que “a grande maioria dos e das aderentes se abstém em todos os processos de debate e decisão onde imperam os acordos de cúpula” o que levou o Bloco a tornar-se “numa organização hierárquica e cristalizada.”

O abandono deste grupo de aderentes diminui a pluralidade do Bloco e em nada contribui para o debate político interno. O Bloco é a força política à esquerda que enfrenta os grandes interesses do capital, o conservadorismo e todas as discriminações. Precisa de se afirmar como uma alternativa socialista e para isso é necessário fazer todos os combates externos, mas em que todos/as aderentes tenham espaço para defender internamente as suas posições sem se demitirem nem terem que demitir-se.

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